Desde o início da era PC, a Microsoft e a IBM vinham trabalhando juntas no desenvolvimento do MS-DOS e outros programas para a plataforma PC. Mas, em 1990, a IBM e a Microsoft se desentenderam e cada uma ficou com uma parte do trabalho feito, com o qual tentaram tomar a liderança do mercado de sistemas operacionais.
Alguns brincam que a IBM ficou com a parte que funciona e a Microsoft com o resto, mas a verdade é que apesar de o OS/2 da IBM ser tecnicamente superior ao Windows 95, foi o sistema das janelas quem levou a melhor, pois era mais fácil de usar e contava com a familiaridade dos usuários com o Windows 3.1, enquanto a IBM derrapava numa combinação de falta de investimento, falta de apoio aos desenvolvedores e falta de marketing.
Inicialmente, o OS/2 era incompatível com os softwares desenvolvidos para o Windows, o que era um grande empecilho, já que o Windows era muito mais popular entre os desenvolvedores. Depois de muita negociação, a IBM conseguiu um acordo com a Microsoft, que permitia que o OS/2 executasse o Windows 3.11 dentro de uma máquina virtual, oferecendo compatibilidade com seus programas. Entretanto, o tiro acabou saindo pela culatra, pois desestimulou ainda mais o desenvolvimento de aplicativos nativos para o OS/2, fazendo com que ele acabasse concorrendo (em desvantagem) com o Windows em seu próprio território. Rodar programas Windows dentro do OS/2 era muito mais problemático e o desempenho era inferior, fazendo com que mais e mais usuários preferissem usar o Windows diretamente.
Embora esteja oficialmente morto, o OS/2 ainda é utilizado por algumas empresas e alguns grupos de entusiastas. Em 2005 a Serenity comprou os direitos sobre o sistema, dando origem ao eComStation, um sistema comercial disponível no
http://www.ecomstation.com/.
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