http://www.blogger.com/start
 

TECMATRÔNICA®

nosso propósito é inteiramente didático free hit counter
 
Relógio

Look! (visitem!)TECMATRÔNICA INFORMÁTICA

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

COMANDOS ELÉTRICOS

COMANDOS ELÉTRICOS

ÍNDICE

CONTATOR

1. Objetivo

2

2. Introdução Teórica

2

2.1. Contator

2

2.2. Contatos

3

2.3. Botoeira ou Botoeira – botão liga e desliga

3

2.4. Relé Bimetálico

4

3. Material Utilizado

5

4. Parte Prática

5

4.1. Diagrama Principal

5

4.2. Diagrama de Comando

6

4.3. Diagrama Multifilar

6

4.4. Diagrama Unifilar

7

4.5. Simbologia Elétrica

7

5. Conclusão

8

6. Questões

8

CARGA TRIFÁSICA EM ESTRELA E TRIÂNGULO

1. Objetivo

9

2. Introdução Teórica

9

3. Material Utilizado

9

4. Parte Prática

10

4.1. Carga Trifásica Triângulo

10

4.2. Carga Trifásica Estrela

10

4.3. Tabela

11

4.4. Triângulo

11

5. Conclusão

12

6. Questões

12

MOTOR MONOFÁSICO

1. Objetivo

13

2. Introdução Teórica

13

2.1. Esquema motor monofásico em 110 V

14

2.2. Esquema motor monofásico em 220 V

14

3. Material Utilizado

14

4. Parte Prática

15

4.1. Diagrama Principal

15

4.2. Diagrama de Comando

15

4.3. Diagrama de inversão do motor monofásico

16

5. Conclusão

18

6. Questões

18

LIGAÇÃO SUBSEQUENTE AUTOMÁTICA DE MOTORES

1. Objetivo

19

2. Introdução Teórica

19

3. Material Utilizado

20

4. Parte Prática

20

4.1. Diagrama Principal

20

4.2. Diagrama de Comando

20

4.3. Teste do Relé

21

5. Conclusão

21

6. Questões

21

INVERSÃO DO SENTIDO DE ROTAÇÃO

1. Objetivo

22

2. Introdução Teórica

22

3. Material Utilizado

22

4. Parte Prática

22

4.1. Diagrama Principal

22

4.2. Diagrama de Comando

23

5. Conclusão

23

6. Questões

23

LIGAÇÃO DE UM MOTOR TRIFÁSICO EM ESTRELA E TRIÂNGULO

1. Objetivo

24

2. Introdução Teórica

24

2.1. Partida de Motores com Chave Estrela-Triângulo

24

3. Material Utilizado

26

4. Parte Prática

27

4.1. Diagrama Principal

27

4.2. Diagrama de Comando

27

4.3. Diagrama de Comando

28

4.2. Diagrama: utilizando uma carga trifásica com lâmpadas

28

5. Conclusão

28

6. Questões

28

COMANDO AUTOMÁTICO POR CHAVE COMPENSADORA (AUTO-TRANSFORMADOR)

1. Objetivo

29

2. Introdução Teórica

29

2.1. Partida por Auto-transformador

29

3. Material Utilizado

30

4. Parte Prática

31

4.1. Diagrama Principal

31

4.2. Diagrama de Comando

31

5. Conclusão

31

6. Questões

31

COMANDO AUTOMÁTICO PARA DUAS VELOCIDADES (DAHLANDER)

1. Objetivo

32

2. Introdução Teórica

32

3. Material Utilizado

33

4. Parte Prática

33

4.1. Diagrama Principal

33

4.2. Diagrama de Comando

34

COMANDO AUTOMÁTICO PARA COMPENSADOR COM REVERSÃO

1. Objetivo

35

2. Introdução Teórica

35

3. Material Utilizado

35

4. Parte Prática

35

4.1. Diagrama Principal

35

4.2. Diagrama de Comando

36

5. Conclusão

36

6. Questões

36

COMANDO AUTOMÁTICO ESTRELA-TRIÂNGULO COM REVERSÃO

1. Objetivo

37

2. Introdução Teórica

37

3. Material Utilizado

37

4. Parte Prática

37

4.1. Diagrama Principal

37

4.2. Diagrama de Comando e Auxiliar

38

5. Conclusão

38

6. Questões

38

COMANDO AUTOMÁTICO PARA DUAS VELOCIDADES COM REVERSÃO (DAHLANDER)

1. Objetivo

39

2. Introdução Teórica

39

3. Material Utilizado

39

4. Parte Prática

39

4.1. Diagrama Principal

39

4.2. Diagrama de Comando e Auxiliar

40

5. Conclusão

40

6. Questões

40

PREFÁCIO

Hoje, com a atual tecnologia disponível para automação a nível industrial, o comando e o controle dos motores elétricos passaram a ser conhecimentos básicos indispensáveis para o uso dos CLP´s. Estranhamente, esta área sempre apresentou falhas por não termos, no mercado, publicações que pudessem complementar os estudos iniciais daqueles que se interessassem pelo assunto.

Com isso, esta apostila vem minimizar esta falha servindo assim de material importantíssimo para a introdução aos estudos de Comandos Elétricos de Motores.

O professor José Antônio Alves Neto é um engenheiro que já tem vasta experiência em transmitir seus conhecimentos na área e por isso, reuniu aqui, toda a sua experiência prática e didática para que esse material pudesse ser utilizado por professores e alunos da área técnica em seus dias de trabalho.

É muito gratificante saber que temos profissionais dedicados ao aprimoramento de outros profissionais para que possamos conquistar um maior nível de desenvolvimento tecnológico.

Profa. Cíntia Gonçalves M. S. Marques

CONTATOR


  1. OBJETIVO

    - Comandos através do contator;

    - Diagrama de Comando.


  2. INTRODUÇÃO TEÓRICA

  3. Contator
  4. Contator é um dispositivo eletromagnético que liga e desliga o circuito do motor. Usado de preferência para comandos elétricos automáticos à distância. É constituído de uma bobina que quando alimenta cria um campo magnético no núcleo fixo que por sua vez atrai o núcleo móvel que fecha o circuito. Cessando alimentação da bobina, desaparece o campo magnético, provocando o retorno do núcleo através de molas, conforme figura 01.

    Image57.gif (5440 bytes)

    Fig. 01

  5. Contatos
  6. No contator temos os contatos principais e auxiliares. Os principais do contator são mais robustos e suportam maiores correntes que depende da carga que esse motor irá acionar, quanto maior a carga acionada, maior será a corrente nos contatos. (figura 02).

    Image582.gif (6593 bytes)

    Fig. 02

    Os contatos auxiliares, utilizados para sinalização e comandos de vários motores, existem o contato NF (normalmente fechado) e NA (normalmente aberto). (figura 03).

    Image582.gif (6593 bytes)

    Fig. 03

  7. Botoeira ou Botoeira - botão liga e desliga
  8. Image583.gif (7907 bytes)

    Fig. 04

  9. Relé Bimetálico

São construídos para proteção de motores contra sobrecarga, falta de fase e tensão. Seu funcionamento é baseado em dois elementos metálicos, que se dilatam diferentemente provocando modificações no comprimento e forma das lâminas quando aquecidas.

Image59.gif (10707 bytes)

Fig. 05

Colocação em funcionamento e indicações para operação:

  1. Ajustar a escala à corrente nominal da carga.
  2. Botão de destravação (azul):

Antes de por o relé em funcionamento, premer o botão de destravação. O contato auxiliar é ajustado pela fábrica para religamento manual (com bloqueio contra religamento automático). Comutação para religamento automático: premer o botão de destravação e girá-lo no sentido anti-horário, até o encosto, da posição H (manual) para A (automático).

  1. Botão " Desliga" (vermelho). O contato auxiliar abridor será aberto manualmente, se for apertado este botão.
  1. Indicador Lig./Desl - (verde). Se o relé estiver ajustado para religamento manual, um indicador verde sobressairá da capa frontal se ocorrer o disparo (desligamento) do relé. Para religar o relé, premer o botão de destravação. Na posição "automático", não há indicação.
  1. Terminal para bobina do contator, A2.
  1. Dimensões em mm.

- com contato auxiliar 1F ou 1A;

- com contatos auxiliares 1F + 1A ou 2F + 2A;

- para fixação rápida sobre trilhos suporte conforme DINEN 50022;

- neste lado do relé, distância mínima de partes aterradas.


  1. Material Utilizado
  2. Parte Prática
  3. Diagrama Principal
  4. Diagrama de Comando
  5. Diagrama Multifilar
  6. Diagrama Unifilar
  7. Simbologia Elétrica
  8. Denominação para os aparelhos nos esquemas elétricos:

    DENOMINACÃO

    APARELHOS



    b0

    Botão de comando - desliga

    b1

    Botão de comando - liga

    b2 – b22

    Botão de comando - esquerda/direita

    K1 – K2 - K3 - K4 - K5

    Contator principal

    d1 – d2 - d3

    Contator auxiliar-relé de tempo relê aux.

    F1 – F2 - F3

    Fusível principal

    F7 – F8 - F9

    Relé bimetálico

    F21 - F22

    Fusível para comando

    h1

    Armação de sinalização - liga

    h2

    Armação de sinalização direita/esquerda

    M1

    Motor, trafo - principal

    M2

    Auto - trafo

    R S T

    Circuito de medição-corrente alternada


  9. Conclusão
  10. Questões
  11. Pesquisar a respeito de contator e relé bimetálico.
  12. Desenhar o esquema de comando da experiência e indicar um sistema de sinalização.
  13. Medir o RPM 30 em triângulo
  14. RPM _______________________medido

    RPM _______________________nominal

  15. Desenhar o diagrama de comando
  16. O botão bx alimenta o motor M1 e o contato Na de K1, dá condições de comandar o motor M2 através do botão bK.

  17. Desenhar o diagrama de comando
  18. O botão b1 alimenta o motor M1, M2, M3 e o botão ba comanda o motor M4 que desliga o motor M3 através do contato NF de K4.

    CARGA TRIFÁSICA EM ESTRELA E TRIÂNGULO


  19. Objetivo

    - Sistema trifásico

    - Potência trifásico


  20. Introdução Teórica:

    Um sistema trifásico ( 3 ) é uma combinação de três sistemas monofásicos.

    O gerador ou alternador produz três tensões iguais, mas defasadas 120º com as demais.

    As três fases de um sistema 3 podem ser ligados de duas formas: em estrela (Y) ou triângulo (T).

    Uma carga equilibrada tem a mesma impedância em cada enrolamento.

    No sistema 3 equilibrado o fasor soma as tensões das linhas é zero e o fasor da soma das correntes das três linhas é zero. A corrente IN não será nula, quando as cargas não forem iguais entre si.


  21. Material Utilizado

    - 3 soquetes

    - 3 lâmpadas 150W - 220V

    - 1 amperímetro AC - 0 - 5A

    - 1 voltímetro AC - 0 - 250V

    - caixa de ferramentas


  22. Parte Prática:
  23. Carga trifásica Triângulo
  24. VL = VF

    PT = 3 . VF . IF . COSj

    PT = 3 . VL . IL . COSj

    VF = R . IF

    R = V²/P

  25. Carga Trifásica Estrela
  26. IL = IF

    PY = 3 . VF . IF . COSj

    PY = 3 . VL . IL . COSj

    VF = R . IF

    R = V2 / P

  27. Tabela
  28. ESTRELA Y TRIÂNGULO T

    MED.

    CALC.

    MED.

    CALC.

    VL

    220V

    220V

    VF
    IL
    IF
    POTÊNCIA Y POTÊNCIA T
  29. Triângulo
  30. No sistema trifásico temos o triângulo de potência e determinamos a potência aparente, potência reativa e potência total real.

    P = 3 . VL . IL . COSj

    S = 3 . VL . IL

    Q = 3 . VL . IL . SENj


    S Q

    a


    P

    P = potência total real W

    S = potência total aparente , VA

    Q = potência total reativa, VAR

    VL = tensão da linha

    VF = tensão de fase

    IL = corrente da linha

    IF = corrente da fase

    j = ângulo de fase da carga

    ( uma constante )

  31. Esquema do Wattímetro Monofásico
  32. Conforme tabela do item 4.3. porque o valor calculado não é igual ao valor medido, quando utilizamos uma carga 3f com lâmpadas incandescentes

  33. Conclusão
  34. Questões
  35. Medir a potência trifásica do sistema, utilizando um wattímetro monofásico.
  36. P total = Prs + Pst

  37. Medir a tensão de alimentação da placa de montagem.
  38. RS

    RT

    TS

  39. Qual a vantagem de ligação de um motor trifásico em estrela e triângulo ?
  40. MOTOR MONOFÁSICO


  41. Objetivo

    Aplicação do motor monofásico.


  42. Introdução Teórica

    Devido ao baixo preço e a robustez de um motor de indução, sua aplicação faz necessário onde há uma rede elétrica trifásica, para produzir um campo magnético rotativo são motores de pequenas potência com ligação monofásica a dos fios. A partida é dada por meio de um enrolamento auxiliar ao qual é ligado um capacitor em série, que provoca um defasamento da corrente, fazendo o motor funcionar como bifásico. Um dispositivo centrífugo desliga o enrolamento auxiliar após ter atingido uma certa velocidade.

    A inversão do sentido de rotação do motor monofásico, ocorre quando as ligações do enrolamento auxiliar são invertidas, trocando o terminal número 6 pelo número 5, conforme esquema.

  43. Esquema Motor Monofásico em 110 volts
  44. Image69.gif (12231 bytes)

  45. Esquema Motor Monofásico em 220 volts

  46. Material Utilizado
  47. Parte Prática
  48. Diagrama Principal
  49. Diagrama de Comando
  50. Diagrama de inversão do motor monofásico.
  51. Diagrama Principal
  52. Diagrama de comando
  53. Fazer a inversão do sentido de rotação do motor monofásico, conforme esquema de placa.
  54. Desenhar a placa de ligação do motor monofásico utilizado em laboratório.

  55. Conclusão

  56. Questões
  57. Elaborar três questões referentes aos motores monofásicos. Perguntas e respostas.
  58. LIGAÇÃO SUBSEQUENTE AUTOMÁTICA DE MOTORES


  59. Objetivo

    Ligar o motor M1 e após um determinado tempo, acionar o motor M2 utilizando um relé temporizado.


  60. Introdução Teórica

    Na ligação subsequente de motores, podemos acionar uma esteira, ponte rolante ou um sistema automático industrial, afim de desenvolver um produto determinado.

    No caso de uma esteira o acionamento é dado por três motores M1, M2, M3. Se um dos motores é desligado por exemplo, devido a sobrecarga, todos motores à frente deste, no sentido de condução, serão desligados; é interrompido o fornecimento de carga à esteira, enquanto os motores montados anteriormente continuam a funcionar, transportando a carga até o descarregamento desta esteira. ( fig. 01 ).

    Image75.gif (11517 bytes)


  61. Material Utilizado
  62. Parte Prática
  63. Diagrama Principal
  64. Diagrama de Comando
  65. Teste do Relé

  66. Conclusão
  67. Questões
  68. Esquema de comando: O botão b1 aciona o motor M1 que após um determinado tempo aciona d1 aciona M2, M3 e M4, quando ligado desliga somente M1.

    INVERSÃO DO SENTIDO DE ROTACÃO


  69. Objetivo

    Comando de um motor nos dois sentidos de rotação.


  70. Introdução Teórica

    A reversão automática utilizada para motores acoplados à máquina que partem em vazio ou com carga, esta reversão pode-se dar dentro e fora do regime de partida. A sua finalidade dentro de determinados processos industriais tem-se necessidade da reversão do sentido de rotação dos motores para retrocesso do ciclo de operação, como o caso de esteira transportadora.

    Os contatos para o movimento a direita e para a esquerda, estão intertravados entre si, através de seus contatos auxiliares (abridores) evitando assim curto - circuitos.


  71. Material Utilizado
  72. Parte Prática
  73. Diagrama Principal
  74. Diagrama de Comando

  75. Conclusão
  76. Questões
  77. Desenhar o diagrama de comando de inversão de rotação. Acionando o botão b1 o contator k, liga o motor em um sentido. Após um determinado tempo d1 ( relê ) desliga K1 e o d2 liga o K2 invertendo a rotação do motor.
  78. LIGAÇÃO DE UM MOTOR TRIFÁSICO EM

    ESTRELA E TRIÂNGULO


  79. Objetivo

    Ligação em estrela e triângulo.


  80. Introdução Teórica

Sempre que possível, a partida de um motor trifasico de gaiola, deverá ser direita, por meio de contatores. Deve ter-se em conta que para um determinado motor, as curvas de conjugados e corrente são fixas, independente da dificuldade da partida, para uma tensão constante.

Nos casos em que a corrente de partida do motor é elevada podem ocorrer as seguintes conseqüências prejudiciais:

  1. elevada queda de tensão no sistema da alimentação da rede. Em função disto provoca a interferência em equipamentos instalados no sistema.
  2. o sistema de proteção (cabos, contatores) deverá ser superdimensionada ocasionando um custo elevado.
  3. a imposição das concessionárias de energia elétrica que limitam a queda da tensão da rede.

Caso a partida direta não seja possível devido aos problemas citados acima, pode-se usar sistema de partida indireta para reduzir a corrente de partida.

Em alguns casos ainda, pode-se necessitar de um conjugado de partida alto, com corrente de partida baixa, deve-se neste caso escolher um motor de anéis.

  1. Partida de Motores com Chave Estrela - Triângulo .
  2. É fundamental para a partida com a chave estrela - triângulo que o motor tenho a possibilidade de ligação em dupla tensão, ou seja, em 220 / 380V , em 380/660V ou 440/760V . Os motores deverão ter no mínimo 6 bornes de ligação. A partida estrela- triângulo poderá ser usada quando a curva de conjugados do motor é suficientemente elevada para poder garantir a aceleração da máquina com a corrente de partida na ligação - triângulo. Também a curva do conjugado é reduzida na mesma proporção.

    Por este motivo, sempre que for necessário uma partida estrela - triângulo, deverá ser usado um motor com curva de conjugado elevado. Os motores WEG, tem alto conjugado máximo de partida, sendo portanto ideais para a maioria dos caso, para uma partida estrela - triângulo.

    Antes de se decidir por uma partida estrela- triângulo, será necessário verificar se o conjugado de partida será suficiente para operar máquina. O conjugado resistente da carga não poderá ultrapassar o conjugado de partida do motor (veja figura 2.4), nem a corrente no instante da mudança para triângulos poderá ser de valor inaceitável. Existem casos onde este sistema de partida não pode ser usado, conforme demonstra a figura 2.5.

    Na figura 2.5. temos um alto conjugado resistente Cr.

    Se a partida for em estrela, o motor acelera a carga até a velocidade, ou aproximadamente até 85% da rotação nominal. Neste ponto, a chave deverá ser ligada em triângulo.

    Neste caso, a corrente, que era de aproximadamente a nominal, ou seja, 100%, salta repentinamente para 320%, o que não é nenhuma vantagem, uma vez que na partida era de somente 190%.

    Image79.gif (4213 bytes)

    Figura 2.4. - Corrente e conjugado para partida estrela - triângulo de um motor de gaiola acionando uma carga com conjugado resistente Cr.

    I - Corrente em triângulo

    IY - Corrente em estrela

    CY - Conjugado em

    C - Conjugado em triângulo

    Na figura 2.6. temos o motor com as mesmas características, porem o conjugado resistente CR é bem menor. Na ligação Y , o motor acelera a carga até 95% da rotação nominal. Quando a chave é ligada em D , a corrente que era de aproximadamente 50%, sobe para 170%, ou seja, praticamente igual a da partida Y. Neste caso a ligação estrela - triângulo apresenta vantagem, porque se fosse ligado direto, absorveria da rede 600% da corrente nominal. A chave estrela - triângulo em geral só pode ser empregada em partidas da máquina em vazio, isto é, sem carga. Somente depois de ter atingido a rotação nominal, a carga poderá ser aplicada.


    Esquematicamente, a ligação estrela - triângulo num meter para uma rede de 220V é feita de maneira indicada na figura acima notando-se que a tensão por fase, durante a partida é reduzida para 127V.


  3. Material Utilizado


  4. Parte Prática
  5. Diagrama Principal
  6. Diagrama de Comando
  7. Diagrama de Comando
  8. Diagrama: utilizando uma carga trifasica com lâmpadas.

  9. Conclusão
  10. Questões
  11. Elaborar uma questão referente a teoria.
  12. COMANDO AUTOMÁTICO POR CHAVE COMPENSADORA

    (AUTO - TRANSFORMADOR)


  13. Objetivo

    - comando por chave compensadora.


  14. Introdução Teórica
  15. Partida por Auto - Transformador
  16. Este modo de partida se aplica igualmente aos motores de forte potência, aos quais ele permite dar a partida com caraterísticas mais favoráveis que obtidas com partida por resistência, isto devido ao fato de proporcionar um conjugado de partida mais elevado, com um pico de corrente mais fraco (reduzido).

    A partida se efetua geralmente em dois tempos:

    1º tempo: Alimentação do motor sob tensão reduzida, por intermédio de um auto - transformador.

    Desprezando-se o valor da corrente magnetizante, o pico e o conjugado na partida são reduzidos, ambos proporcionalmente ao quadrado da relação de transformação (enquanto que, na partida por resistências, o pico de corrente só é reduzido na simples relação de redução da tensão). As chaves compensadoras (partida por auto - transformadores) são previstas para um pico de corrente e um conjugado na partida, representando 0,42 ou 0,64 dos valores em partida direta, conforme o tap de ligação do auto - transformador dor 65% ou 80%, respectivamente. O conjugado motor permite atingir assim um regime elevado.

    2º tempo: Abertura do ponto neutro do auto - transformador e conexão do motor sob plena tensão o qual retoma suas características naturais (fig. 03). Curvas características velocidade - conjugado e velocidade - corrente (valores indicado em múltiplos valores nominais).

    Corrente de Partida:

    Se, por exemplo, um motor na partida direta consome 100A , com o auto - transformador ligado no tap de 60% (0,6), a tensão aplicada nos bornes do motor é 60% da tensão da rede.

    Com a tensão reduzida a 60%, a corrente nominal (In) nos bornes do motor, também é apenas 60%, ou seja, 0,60 x 100 = 60A .

    A corrente de linha (IL ) , ( antes do auto - transformador) é dada por :

    U - tensão da linha ( rede )

    IL - corrente da linha

    0,6xU - tensão no tap do auto - transformador

    IN - corrente reduzida nos bornes do motor

    O momento de partida é proporcional ao quadrado da tensão aplicada aos bornes do motor, no caso do exemplo ele é 0,6 x 0,6 = 0,36 ou seja, aproximadamente 1/3 do momento nominal, como na chave estrela - triângulo.

    No tap de 80% teríamos um momento de 0,8 x 0,8 = 0,64, ou seja, aproximadamente 2/3 do momento do motor. Neste caso a corrente de linha seria:


  17. Lista de Material


  18. Parte Prática
  19. Diagrama Principal
  20. Diagrama de Comando

  21. Conclusão
  22. Questões
  23. Elaborar uma questão sobre chave compensadora.
  24. COMANDO AUTOMÁTICO PARA DUAS VELOCIDADES

    ( DAHLANDER)


  25. Objetivo

    - diagrama de comando

    - variação de velocidade


  26. Introdução Teórica

Variação de velocidade do motor

Consegue-se variar a velocidade de rotação quando se trata de um motor de rotor bobinado.

Pode-se lançar mão de varias soluções para variar a velocidade do motor.

As mais comuns são :

  • Variação da intensidade rotórica da corrente, de modo a se obter variação no desligamento. A energia correspondente ao deslizamento é recuperada e devolvida à rede após retornarem as características de ondulação na freqüência da rede, o que é conseguido com o emprego de uma ponte de tiristores;

- Variação da freqüência da corrente;

  • Introdução de resistências externas ao rotor (reostato divisor de tensão) para motores de pequena potência.

Escolha do Motor

Para a escolha do motor pode-se observar o que indicam as tabelas 6.2. e 6.3.

TABELA 6.2. - Escolha do motor levando em conta a velocidade.

Corrente alternada

Corrente contínua

Velocidade aproximadamente constante, desde a carga zero até a plena carga.

Velocidade semi-constante da carga zero até a plena carga

Motor de Indução síncrono

Motor Shunt

Motor de indução com elevada resistência do rotor

Motor Compound

Velocidade decrescente com o aumento de carga

Motor de indução com a resistência do rotor ajustável

Motor Série

TABELA 6.3 - Características a Aplicações de Vários Tipos de Motor

Tipo

Velocidade

Conjugado de Partida

Emprego

Motor de Indução de Gaiola, Trifásico

Aproximadamente constante

Conjugado baixo, corrente elevada

Bombas, ventiladores, máquinas e ferramentas

Motor de Indução de Gaiola com elevado Deslizamento

Decresce rapidamente com a carga

Conjugado maior do que o do caso anterior

Pequenos guinchos, pontes rolantes, serras etc.

Motor Rotor Bobinado

Com a resistência de partida desligada, semelhante ao primeiro caso. Com a resistência inserida, a velocidade pode ser ajustada a qualquer valor, embora com sacrifício do rendimento.

Conjugado maior do que os dos casos anteriores

Compressores de ar, guinchos, pontes rolantes, elevadores etc.


  1. Material Utilizado
  2. Parte Prática
  3. Diagrama Principal
  4. Diagrama de Comando
  5. COMANDO AUTOMÁTICO PARA COMPENSADOR

    COM REVERSÃO


  6. Objetivo

    - ligação de uma chave compensadora com reversão.


  7. Introdução Teórica

    Sistema de comando elétrico que permite a partida de motores com tensão reduzida e inversão do sentido de rotação. É utilizado para reduzir o pico da corrente nos motores da partida.


  8. Material Utilizado


  9. Parte Prática
  10. Diagrama Principal
  11. Diagrama de Comando e Auxiliar
  12. Desenhar um sistema de sinalização, referente ao item 4.2.

  13. Conclusão


  14. Questões

    COMANDO AUTOMÁTICO ESTRELA – TRIÂNGULO

    COM REVERSÃO


  15. Objetivo

    - ligação estrela - triângulo com reversão.


  16. Introdução Teórica

    Sistema de comando elétrico que possibilite a comutação das ligações estrela para triângulo, permitindo ainda a inversão dos sentidos de rotação do motor.


  17. Material Utilizado
  18. Parte Prática
  19. Diagrama Principal
  20. Diagrama de Comando e Auxiliar
  21. Indicar um sistema de sinalização para o comando em estrela - triângulo com reversão.

  22. Conclusão

  23. Questões

    COMANDO AUTOMÁTICO PARA DUAS

    VELOCIDADES COM REVERSÃO

    ( DAHLANDER )


  24. Objetivo

    - ligação Dahlander com reversão.


  25. Introdução Teórica

    É um sistema de comando elétrico aplicado a um motor com enrolamento único tipo Dahlander. Suas pontas de saída permitem ligação em comum pólos, ou yy com n/2 pólos, possibilitando a obtenção de 2 velocidades diferentes, bem como duplo sentido de rotação tanto para V1 como em V2 .


  26. Material Utilizado

  27. Parte Prática
  28. Diagrama Principal
  29. Diagrama de Comando e Auxiliar

  30. Conclusão
  31. Questões

BIBLIOGRAFIA

SCHMELCHEN, Theodor. Manual de Baixa tensão: informações técnicas

Parra aplicação de dispositivos de manobra, comando e proteção. 1ª edição

Siemens S.A. Nobel, São Paulo, 1988.

DAWES, Chester L. Curso de Eletrotécnica. 13ª edição. Editora Globo. Porto

Alegre, 1976.

WEG, Acionamentos. Informações Técnicas. Comando e proteção para motores

Elétricos. Jaraguá do Sul, 1990.

Causas Típicas de Falhas em Enrolamentos de Motores Elétricos Trifásicos


Enrolamento Estatórico em Boas Condições

Condições operacionais desfavoráveis, elétricas, mecânicas ou ambientais, podem reduzir drasticamente a vida de um enrolamento. As falhas nos enrolamentos ilustradas nas fotos abaixo simbolizam o que pode acontecer em tais circunstâncias. Elas são mostradas aqui para ajudar você a identificar as causas de falhas, de forma que, quando possível, você possa tomar medidas preventivas.

Compare o enrolamento novo do estator a direita com os enrolamentos danificados mostrados nas figuras abaixo.



1 Falta de Fase
(Ligação em estrela)

A falha em uma única fase de um enrolamento é o resultado da interrupção de uma fase de alimentação do motor. A falta de fase é geralmente ocasionada pela interrupção de um fusível, contator com contatos interrompidos, falta de fase na linha de alimentação ou mal contato provocado por conexões danificadas e inadequadas.

2 Falta de Fase
(Ligação em triângulo)

Neste caso a queima das fases do enrolamento também foi o resultado da interrupção de uma fase de alimentação do motor. A falta de fase é geralmente ocasionada pela interrupção de um fusível, contator com contatos interrompidos, falta de fase na linha de alimentação ou mal contato provocado por conexões danificadas e inadequadas.

3 Curto-Circuito Entre Fases

Este tipo de falha no isolamento é tipicamente causado por contaminação do enrolamento, abrasão, vibração ou surtos de tensão. Pode também ser conseqüência da ineficiência na execução do isolamento entre fases, quando do enrolamento do estator, ou mesmo do emprego de materiais inadequados, incompatíveis com a classe térmica e de tensão do equipamento.

4 Curto-Circuito Entre Espiras

Este tipo de falha no isolamento é tipicamente causado por contaminação do enrolamento, abrasão, vibração ou surtos de tensão, podendo ser agravada por falhas ou ineficiência do processo de impregnação, incluindo-se aí a utilização de condutores e verniz ou resina de má qualidade, mal preservados, ou incompatíveis com a classe térmica e tensão do equipamento, além do processo inadequado de cura.


5 Bobina Curto-Circuitada

Como no exemplo 04, este tipo de falha no isolamento é tipicamente causado por contaminação do enrolamento, abrasão, vibração ou surtos de tensão, podendo ser agravada por falhas ou ineficiência do processo de impregnação, incluindo-se aí a utilização de condutores e verniz ou resina de má qualidade, mal preservados, ou incompatíveis com a classe térmica e tensão do equipamento, além do processo inadequado de cura. Geralmente precedido de um sobre aquecimento da bobina, antes da ocorrência do rompimento das espiras.

6 Bobina em Curto para Massa na Saída da Ranhura

Este tipo de falha no isolamento é tipicamente causado por contaminação do enrolamento, abrasão, vibração ou surtos de tensão. Pode também ser conseqüência da ineficiência na execução do isolamento das ranhuras, quando do enrolamento do estator, ou mesmo do emprego de materiais inadequados, incompatíveis com a classe térmica e de tensão do equipamento, ou ainda inabilidade do bobinador durante o processo de enrolamento, o que pode provocar danos ao sistema isolante, fragilizando-o e permitindo a falha precoce.

6A Bobina em Curto Para Massa na saída da ranhura

Este tipo de falha no isolamento é tipicamente causado por contaminação do enrolamento, abrasão, vibração ou surtos de tensão. Pode também ser conseqüência da ineficiência na execução do isolamento das ranhuras, quando do enrolamento do estator, ou mesmo do emprego de materiais inadequados, incompatíveis com a classe térmica e de tensão do equipamento, ou ainda inabilidade do bobinador durante o processo de enrolamento, o que pode provocar danos ao sistema isolante, fragilizando-o e permitindo a falha precoce.

7 Bobina em Curto Para Massa no Interior da Ranhura

Este tipo de falha no isolamento é tipicamente causado por contaminação do enrolamento, abrasão, vibração ou surtos de tensão. Pode também ser conseqüência da ineficiência na execução do isolamento das ranhuras, quando do enrolamento do estator, ou mesmo do emprego de materiais inadequados, incompatíveis com a classe térmica e de tensão do equipamento, ou ainda inabilidade do bobinador durante o processo de enrolamento, o que pode provocar danos ao sistema isolante, fragilizando-o e permitindo a falha precoce.

8 Curto-Circuito nas Interligações

Este tipo de falha no isolamento é tipicamente causado por contaminação do enrolamento, abrasão, vibração ou surtos de tensão. Pode também ser conseqüência da ineficiência na execução das interligações e seu isolamento, quando do enrolamento do estator, ou mesmo do emprego de materiais inadequados, isolantes, de brazagem ou solda, incompatíveis com a classe térmica e de tensão do equipamento, ou ainda inabilidade do bobinador durante o processo de brazagem ou solda.

9 Fase Danificada Devido ao Desequilíbrio de Tensão

A deterioração térmica da isolação em uma fase do enrolamento do estator pode ser resultado no desequilíbrio de tensão entre fases. O desequilíbrio de tensão pode ser provocado por cargas desbalanceadas conectadas à fonte de alimentação do motor, conexões inadequadas junto aos terminais de saída do motor ou altas resistências provocadas por mal contato.

Nota:
Um desequilíbrio de tensão equivalente a um por cento pode resultar em um desequilíbrio de corrente da ordem de seis a dez por cento.

10 Enrolamento Danificado Por Sobrecarga

A deterioração térmica da isolação em todas as fases do enrolamento do estator é tipicamente causada por exigência de carga superior à capacidade nominal do motor.

Nota: Sub e sobretensão (que excedam os limites estabelecidos pelas normas NEMA) Resultarão no mesmo tipo de deterioração do isolamento.

11 Defeito Causado pelo Travamento do Rotor

Deterioração térmica severa em todas as fases do enrolamento normalmente é causada por correntes muito elevadas no enrolamento do estator devido à condição de travamento ou bloqueio do rotor. Esta falha também pode ocorrer devido ao número excessivo de partidas ou reversões, incompatíveis com o regime para o qual o motor foi projetado.

12 Enrolamento Danificado por Surto de Tensão

Falhas de isolação como esta, normalmente são causados por surto de tensão. As ondas de surto de tensão são freqüentemente o resultado de chaveamentos ou comutações, descargas atmosféricas, descargas de capacitores e dispositivos semi-condutores de potencia.





http://www.mpcservice.com.br/imgs/Motores/images/image1_big.jpg01 - Vista do rolamento após substituição.



02 - Vista do equipamento durante reenrolamento.



free hit counter

Quase super busca

VIDEOS

manutenção em lap top CONSERTO DA CALCULADORA

O BLOG CRIADO PARA VC QUE GOSTA DE TECNOLOGIA

NOSSO PROPÓSITO É INTEIRAMENTE DIDÁTICO.

VALEU!!!

 

blogs