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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Tecnologia HDMI (High-Definition Multimedia Interface)

Tecnologia HDMI (High-Definition Multimedia Interface)


A indústria do entretenimento tem realizado grandes feitos no que diz respeito às tecnologias de execução de áudio e vídeo. Hoje, já é possível ter em casa um "cinema particular", utilizando, por exemplo, TVs ou projetores de alta resolução aliados a um sistema de áudio potente e cristalino. Junte isso à disponibilização de conteúdo mutimídia na internet, e você terá uma verdadeira central de entretenimento em casa. O único problema nessa história toda pode ser a confusão de cabos para interconectar os aparelhos, mas o HDMI (sigla para High-Definition Multimedia Interface) surge para dar uma ajudinha nessa questão.

O HDMI é uma tecnologia de conexão capaz de lidar com áudio e vídeo ao mesmo tempo, isto é, não é necessário ter um cabo separado para cada coisa. Além disso, toda transmissão do HDMI é feita através de sinais digitais, o que torna a tecnologia apta a transmitir vídeo e áudio de altíssima qualidade. Que tal conhecer mais vantagens do HDMI e entender um pouco do seu funcionamento? É o que você verá a seguir.


O que é HDMI

Logotipo do HDMIHDMI é um padrão de conexão de dispositivos de áudio e vídeo que tem tudo para substituir os padrões existentes até então. Por trás de seu desenvolvimento está um time de gigantes da indústria eletrônica, tais como Sony, Philips, Toshiba, Silicon Image, entre outras. Com essa tecnologia, é possível, por exemplo, conectar um reprodutor de HD-DVD a uma TV de alta resolução, e ter como resultado imagens de excelente qualidade. Através de um cabo HDMI, é possível transmitir sinais de áudio e vídeo. Em outros padrões, é necessário ter, pelo menos, um cabo para cada coisa.

Mas, as vantagens do HDMI não se limitam a isso. Essa é uma tecnologia que transmite sinais de forma totalmente digital. Graças a isso, é possível ter imagens de excelente qualidade e resoluções altas (1080p, por exemplo), inclusive maiores que as suportadas pela tecnologia DVI (Digital Visual Interface), que está substituindo o padrão VGA para as conexões de monitores em computadores.

O conector do cabo HDMI também leva vantagem em relação aos demais padrões, já que possui tamanho reduzido e encaixe fácil, semelhante aos conectores USB. Na verdade, a indústria definiu dois tipos de conectores: o HDMI tipo A e HDMI tipo B, com 19 e 29 pinos, respectivamente. O conector tipo A é o mais comum do mercado, já que consegue atender a toda a demanda existente, sendo inclusive compatível com a tecnologia DVI-D. Neste caso, basta que uma ponta do cabo seja DVI-D e, a outra, HDMI. O conector HDMI tipo B é destinado a resoluções mais altas e pode trabalhar com o esquema dual link, que duplica a freqüência pixel clock (assunto abordado logo abaixo), fazendo com que a transmissão dobre a sua capacidade.


Funcionamento do HDMI

A citação da tecnologia DVI no tópico anterior não foi mero acaso. Tanto o DVI quanto o HDMI fazem uso de um protocolo chamado Transition Minimized Differential Signaling (TMDS), o que os tornam, até certo ponto, parecidos. No HDMI, são usados três canais TMDS para a transmissão das informações de áudio e vídeo. Os dispositivos que iniciam a transmissão são chamados de sources. Por sua vez, os dispositivos que recebem o sinal da transmissão são chamados de sinks.

A tecnologia TMDS exerce uma função extremamente importante na transmissão HDMI porque, embora o sinal seja todo digital, isso não significa que está livre de falhas e interferências. Com os canais TMDS, a transmissão de dados pode ser feita de maneira codificada, tornando-a protegida. Isso é possível porque o canal TMDS utiliza um esquema de cancelamento. Nele, o sinal é duplicado, porém o segundo sinal é invertido. O dispositivo receptor recebe ambos os sinais e os compara. As diferenças encontradas nessa comparação permitem identificar as alterações indevidas - isto é, os ruídos da transmissão - e descartá-las.

Quando a transmissão é iniciada, os três canais TMDS são utilizados para o envio de dados de vídeo, o chamado Video Data Period. Cada canal envia 8 bits por vez, totalizando 24 bits. Isso é feito numa freqüência denominada pixel clock que varia de 25 MHz a 165 MHz. No caso de transmissões que não alcançam os 25 MHz, como o que acontece em sinais PAL e NTSC, é feito uso de uma técnica de repetição de pixels. Com esse modo de funcionamento, o HDMI pode transmitir mais de 165 milhões de pixels.

A ilustração abaixo é acompanhada de uma tabela que mostra os pinos do conector HDMI tipo A. Note que cada canal TMDS utiliza dois pinos, totalizando 6. Há também um par de pinos utilizado para a freqüência do TMDS, o TMDS clock. Cada par é protegido de interferências por um pino shield:

Conector HDMI tipo A

Via Sinal
1 TMDS Data2+
2 TMDS Data2 Shield
3 TMDS Data2–
4 TMDS Data1+
5 TMDS Data1 Shield
6 TMDS Data1–
7 TMDS Data0+
8 TMDS Data0 Shield
9 TMDS Data0–
10 TMDS Clock+
11 TMDS Clock Shield
12 TMDS Clock–
13 CEC
14 Reservado
15 SCL
16 SDA
17 DDC/CEC Ground
18 +5 V Power
19 Hot Plug Detect

Versões do HDMI

HDMI na traseira de uma TVA tecnologia HDMI passou por várias revisões em suas especificações desde a disponibilização da primeira versão. A vantagem disso é que cada versão adiciona melhorias à tecnologia. Por outro lado, isso causa confusão e, em determinadas situações, pode provocar o impedimento do envio do sinal. Esse problema pode ocorrer, por exemplo, se o dispositivo receptor trabalhar com uma versão inferior à versão utilizada pelo dispositivo emissor. Para lidar com essa possibilidade, a indústria desenvolveu técnicas que garantem a transmissão dos dados. A diferença é que, se a transmissão requerer algum recurso existente na versão mais recente, o dispositivo com a versão anterior não poderá utilizá-la.

A seguir, uma breve descrição das principais características das revisões existentes até a publicação deste texto no InfoWester:

HDMI 1.0: lançado oficialmente no final de 2002, a primeira versão do HDMI é caracterizada por utilizar cabo único para transmissão de vídeo e áudio com um taxa de transmissão de dados de 4,95 Gbps à uma freqüência de 165 MHz. É possível ter até 8 canais de áudio;

HDMI 1.1: semelhante à versão 1.0, porém com a adição de compatibilidade ao padrão DVD-Audio. Lançado em maio de 2004;

HDMI 1.2: adicionado suporte a formatos de áudio do tipo One Bit Audio, usados, por exemplo, em SACD (Super Audio CD). Incluído suporte à utilização do HDMI em PCs e a novos esquemas de cores. Lançado em agosto de 2005;

HDMI 1.2a: lançado em dezembro de 2005, esta revisão adotou as especificações Consumer Electronic Control (CEC) e recursos específicos para controle remoto;

HDMI 1.3: nesta versão, o HDMI passou a suportar freqüência de até 340 MHz, permitindo transmissões de até 10,2 Gbps. Além disso, a versão 1.3 permite a utilização de uma gama maior de cores e suporte às tecnologias Dolby TrueHD e DTS-HD Master Audio. Essa versão também possibilitou o uso de um novo mini-conector, apropriado a câmeras de vídeo portáteis, e elimina um problema de sincronismo entre o áudio e o vídeo (lip sync). O lançamento do HDMI 1.3 se deu em junho de 2006;

HDMI 1.3a e 1.3b: lançado em novembro de 2006 e outubro de 2007, respectivamente, essas revisões contam com leves alterações nas especificações da versão 1.3 e com a adição de alguns testes, inclusive em relação ao HDCP, visto no próximo tópico.


Proteção de conteúdo por HDCP

Muita gente "torce o nariz" quando descobre o que o HDCP significa e o que representa para a tecnologia HDMI. Trata-se de uma sigla para High-Bandwidth Digital Copy Protection, uma tecnologia desenvolvia pela Digital Content Protection, LLC (pertencente à Intel) com a finalidade de evitar a distribuição ilegal de conteúdo. Seu funcionamento se dá, basicamente, da seguinte forma: o source (dispositivo emissor) se comunica com o sink (dispositivo receptor) por meio de um canal denominado Display Data Channel (DDC) para conhecer a sua configuração e obter um código de autenticação. Esses dados ficam em um chip denominado Extended Display Identification Data (EDID). Se o código de ambos os aparelhos forem compatíveis, o source obtem um novo código e o envia ao sink. O envio e o recebido das informações de um dispositivo para o outro é feito com base nesse código. Esse código é checado a um determinado intervalo e, se alguma anormalidade for encontrada, a transmissão é interrompida. Isso pode ocorrer, por exemplo, se um terceiro dispositivo tentar receber os dados da conexão.

A indústria implementou esse esquema no HDMI para evitar a pirataria, mas para muita gente, essa não é a melhor maneira de lidar com o problema e, assim todas as medidas de segurança rigorosas, o usuário honesto é que pode ser prejudicado. Se a obtenção da chave de autenticação falhar por algum motivo, mesmo o usuário não tendo qualquer responsabilidade sobre isso, ele não conseguirá visualizar o seu vídeo. Em alguns casos, o usuário descobre que se desconectar e reconectar os aparelhos, talvez tudo funcione, uma prática lamentável para uma tecnologia tão avançada.


Resolução

Quando o assunto é HDMI (ou outras tecnologias relacionadas, como o HDTV - High-Definition Television), é comum a menção de resoluções como 720p e 1080p. Mas, o que isso significa? Embora pareça complicado, essas nomenclaturas simplesmente facilitam a identificação da quantidade de pixels suportava pelo dispositivo, além do uso de progressive scan ou interlaced scan. No progressive scan, todas as linhas de pixels da tela são atualizadas simultaneamente. Por sua vez, no modo interlaced scan, primeiro as linhas pares recebem atualização e, em seguida, as linhas ímpares (ou seja, é um esquema do tipo: linha sim, linha não). Em geral, o modo progressive scan oferece melhor qualidade de imagem.

Assim sendo, a letra 'p' existente em 720p, 1080p e outras resoluções, indica que o modo usado é progressive scan. Se for utilizado interlaced scan, a letra usada é 'i' (por exemplo, 1080i). O número, por sua vez, indica a quantidade de linhas de pixels na horizontal. Isso significa que a resolução 1080p, por exemplo, conta com 1080 linhas horizontais e funciona com progressive scan. Eis algumas resoluções comuns:

480i = 640x480 pixels com interlaced scan;
480p = 640x480 pixels com progressive scan;
720i = 1280x720 pixels com interlaced scan;
720p = 1280x720 pixels com progressive scan;
1080i = 1920x1080 pixels com interlaced scan;
1080p = 1920x1080 pixels com progressive scan.


Finalizando

.: Livros sugeridos :.
:: Arquitetura de computadores
:: Hardware na prática
:: Hardware: o guia definitivo

O padrão VGA foi, por mais de 20 anos, o principal meio de conexão de monitores a computadores, mas agora está cedendo o seu "reinado" ao padrão DVI (saiba mais sobre os padrões VGA e DVI neste artigo). Será que o HDMI conseguirá fazer o mesmo para conexões entre TVs e dispositivos de execução de vídeo (como um leitor de HD-DVD, por exemplo)? A resposta é: talvez.

O HDMI já está presente em vários aparelhos que trabalham com imagens de alta qualidade (tal como o console PlayStation 3, da Sony), sendo bastante comum nos atuais sistemas de home theater. Mas, ainda é cedo para dizer se essa tecnologia será dominante no mercado. Há várias razões para isso, entre elas: implementação cara (principalmente por causa do pagamento de royalties), possível confusão por causa das várias revisões e o surgimento de tecnologias semelhantes, como os padrões DisplayPort, Unified Display Interface (UDI) e WirelessHD (sem fio).

De qualquer forma, vale a pena investir em aparelhos compatíveis com a tecnologia HDMI (especialmente com a última revisão vigente). Pode ser que o padrão não fique muito tempo no mercado, mas se isso acontecer, certamente não sumirá rapidamente.

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Aumentando a autonomia do nobreak

Aumentando a autonomia do nobreak

Dicas

Uma das características mais importantes dos nobreaks é a autonomia, ou seja, o tempo que ele pode manter os equipamentos ligados após a queda de energia. A maioria dos nobreaks trabalha com uma autonomia de 15 a 20 minutos com um quarto de carga, mas é possível aumentar bastante este número usando baterias auxiliares: você pode chegar a ter um nobreak com várias horas de autonomia.

Uma das características mais importantes dos nobreaks é a autonomia, ou seja, o tempo que ele pode manter os equipamentos ligados após a queda de energia.

Os fabricantes fazem uma grande confusão com relação a isso, publicando estimativas de consumo, do tipo "1 PC onboard + 1 monitor de 15" + impressora jato de tinta = autonomia de 20 minutos" (como vi nas especificações de um SMS Manager III), sem especificar a capacidade exata das baterias.

Com exceção de modelos específicos, todos os nobreaks utilizam baterias de chumbo ácido compactas. Elas são muito similares às baterias usadas em carros, mas são menores e possuem uma capacidade reduzida:



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Bateria de nobreak (em proporção com um HD de 3.5")

O mais comum é que sejam usadas baterias de 7.2 Ah (as de carro possuem 44, 48, ou mesmo 52 Ah). Os nobreaks menores, de 600 VA normalmente utilizam apenas uma, enquanto os maiores, de 1.3 KVA ou mais utilizam duas. A capacidade das baterias pode variar de acordo com o modelo (você pode checar nas especificações), mas raramente são usadas mais de duas baterias internas. Ao invés disso, são oferecidos modelos com engates para baterias externas.

Já que você pode dizer se o seu nobreak usa uma ou duas baterias simplesmente pelo tamanho, fica fácil calcular a autonomia. Os "7.2 Ah" de capacidade da bateria indicam que ela é capaz de fornecer uma carga de 1 ampere por 7.2 horas a 12 volts (que é a tensão nominal da bateria).

O nobreak utiliza um inversor para transformar os 12V fornecidos pela bateria nos 115 volts que são fornecidos ao micro. Se temos 7.2 Ah a 12V, significa que temos 0.75 amperes/hora a 115V.

Isso significa que a bateria duraria 30 minutos caso seu micro consumisse 156 watts (o que seria próximo do consumo típico de um desktop com um processador e placa 3D razoáveis, gravador e monitor LCD), ou 20 minutos caso ele consumisse 234 watts (um micro similar, só que agora usando um monitor CRT de 17").

Na prática, a conta não é tão exata assim, pois existe alguma perda de energia nos circuitos do nobreak e na fonte de alimentação do micro, sem contar que ele interrompe o fornecimento antes que a bateria fique completamente descarregada. Levando tudo isso em consideração, seria conveniente reduzir nosso cálculo teórico em 20 a 25% para chegar a um número mais próximo da realidade.

Temos em seguida a questão das baterias externas. Nada impede que você simplesmente substitua a bateria interna do seu nobreak por uma bateria de carro; o carregador incluído no nobreak vai demorar dias para carregar a bateria superdimensionada e o resultado não vai ser muito bonito esteticamente, mas funcionar, funciona. Uma bateria nova, de 44 Ah, lhe daria uma autonomia 6 vezes maior que a bateria padrão.


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O grande problema é que isso viola a garantia e, como disse, o carregador do nobreak demoraria muito para conseguir carregar a bateria de maior capacidade. Existe ainda a possibilidade de que o maior volume de uso abrevie a vida útil do inversor, inutilizando o nobreak antes da hora.

Chegamos então aos modelos de nobreak com engates para baterias externas. A principal diferença é que eles incluem carregadores dimensionados para carregar as baterias externas em tempo hábil, além de serem muito mais práticos.


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Cabo de engate para bateria externa e o mesmo conectado ao nobreak

Existe a opção de comprar os módulos de bateria oferecidos pelo fabricante, ou comprar o cabo de engate e utilizar uma bateria automotiva. Na prática não existe muita diferença, pois os módulos de bateria também utilizam baterias de chumbo ácido de 12V. A única coisa que realmente muda é a cobertura externa:


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Existem ainda baterias de 12V estacionárias. Elas diferem das automotivas por que são projetadas para fornecer uma corrente relativamente baixa por um período maior (como ao usá-la em conjunto com o nobreak) e não para fornecer grandes descargas, como as exigidas pela partida de um carro. Graças a isso elas são um pouco menores (em tamanho) e geralmente também um pouco mais baratas que uma bateria automotiva de capacidade equivalente.

Em casos onde você realmente precisa de muita autonomia, é possível ainda usar duas ou mais baterias ligadas em paralelo. Neste caso você liga o pólo positivo da segunda bateria no pólo positivo da primeira, o negativo da segunda no negativo da primeira, o positivo da terceira no positivo da segunda e assim por diante. Ligando duas baterias de 12V e 44 Ah em paralelo, você tem como resultado uma bateria de 12V e 88 Ah.

A principal recomendação é que você procure cabos apropriados, não tente improvisar usando fios de energia comuns, que podem superaquecer ou simplesmente não serem capazes de suportar a amperagem necessária, fazendo com que o nobreak desligue o fornecimento por achar que a bateria está fraca. É recomendável também isolar bem os contatos das baterias, evitando a possibilidade de que algum objeto metálico que venha a encostar nos contator possa fechar um curto.

Vale lembrar que como a bateria trabalha com tensão de 12V, a amperagem transmitida através do cabo é bastante alta. Se o nobreak está fornecendo 300 watts de energia para os equipamentos, significa que o cabo da bateria está transportando uma corrente de aproximadamente 25 amperes, o que não é pouca coisa.

Em praticamente todos os modelos, a bateria externa é simplesmente ligada ao mesmo inversor, em paralelo com as baterias internas. Isso significa que a tensão das baterias é monitorada de forma conjunta e elas são carregadas simultaneamente. Ao usar a carga das baterias, o nobreak simplesmente retira energia do circuito, de forma que as baterias também são descarregadas de forma conjunta. Caso o nobreak ofereça funções de monitoramento, você vai perceber que a função de monitoramento de carga da bateria mostra um gráfico único contendo a tensão (ou percentual de carga) do circuito com todas as baterias. Ou seja, não muda nada na parte de monitoramento, apenas a autonomia passa a ser maior:


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Se você tiver a curiosidade de medir a tensão fornecida à bateria durante o carregamento (usando o multímetro), não se assuste se ver um valor de 13.6 ou 13.8V, esta é a tensão normal de carregamento. Embora a tensão nominal da bateria seja de 12 volts, ela oscila entre 9.4 e 13.6, de acordo com o nível de carga. Na maioria dos nobreaks, o alarme se intensifica quando a bateria atinge 10.5V e o inversor é desligado quando ela atinge 9.5V, evitando que a bateria seja completamente descarregada (o que abreviaria sua vida útil).



Este artigo entra um pouco na parte técnica destes componentes, não com circuitos e componentes, mas como funcionam e para que realmente servem, tornando-se muito útil para a definição da compra de um deles, seja para fim doméstico ou empresarial de pequeno e médio porte.

Estabilizador

O estabilizador eletrônico é uma solução eficiente, de custo moderado, recomendada para aqueles consumidores que querem proteger os seus equipamentos (hardware) contra as variações (oscilações) de tensão, picos e ruídos presentes nas redes elétricas.

Estabilizador Eletrônico - correção por seleção de tapes (TAPE CHANGER)

A tecnologia de correção por seleção de tapes (tape changer) dos estabilizadores eletrônicos atuais oferecem a baixos custos, alta confiabilidade e eficiência na correção das oscilações de tensão das redes elétricas.

Seu princípio de funcionamento baseia-se na soma e subtração de tensão através da seleção de tapes do transformador. Quando ocorre uma oscilação de tensão, o estabilizador imediatamente reconhece e dispara o tape de correção adequado, somando ou subtraindo tensão na linha e por sua vez, estabilizando-a.

Essa tecnologia é recomendada para atender a equipamentos de pequeno, médio e grande porte; tais como microcomputadores pessoais, servidores de rede, periféricos, computadores médios e grandes, equipamentos voltados à automação comercial, industrial e bancária, equipamentos médico hospitalares sensíveis e outros, ou seja, qualquer equipamento que requeira uma alimentação elétrica de qualidade.

OBS: de acordo com o grau de segurança pretendido para configurações de médio e grande porte, é muito freqüente a utilização de qualquer das tecnologias citadas, de estabilizador conjugado com o no-break, quando este necessitar de rede estabilizada no ramo de by-pass.

Estabilizador Eletrônico Microprocessado

Esta tecnologia também tem seu princípio de funcionamento de correção por seleção de tapes (tape changer). Agregada à evolução dos microprocessadores, resulta em uma eletrônica de alta performance, responsável por uma estabilidade de tensão extremamente precisa. Corresponde atualmente a mais avançada tecnologia empregada na fabricação de estabilizadores eletrônicos.

Tal tecnologia possibilita também a interação do estabilizador com os equipamentos computadorizados via software, pois possui uma interface RS232 para gerenciamento e controle da rede com a verificação de parâmetros, memorização de eventos, etc…

Recomendado para o mercado de equipamentos eletrônicos de alta sensibilidade, que exigem uma estabilidade de tensão altamente precisa como computadores de grande porte ligados em rede, sistemas de teleprocessamento, equipamentos de análise laboratoriais, equipamentos médico hospitalares de alta performance e outros.

OBS: de acordo com o grau de segurança pretendido para configurações de médio e grande porte, é muito freqüente a utilização de qualquer das tecnologias citadas, de estabilizador conjugado com o no-break, quando este necessitar de rede estabilizada no ramo de by-pass.

Estabilizador Eletrônico por Controle de Fase

Uma tecnologia ainda utilizada atualmente, é a do estabilizador com princípio de funcionamento através do disparo de tiristores por ângulo de fase.

Embora produza uma eficiente estabilização de tensão, requer uma construção eletro-eletrônico composto por uma grande quantidade de componentes, resultando em um equipamento volumoso, de alta dispersão térmica e ruído sonoro.

OBS: de acordo com o grau de segurança pretendido para configurações de médio e grande porte, é muito freqüente a utilização de qualquer das tecnologias citadas, de estabilizador conjugado com o no-break, quando este necessitar de rede estabilizada no ramo de by-pass.

No-Break

O no-break é uma solução completa para a proteção tanto do equipamento (hardware) quanto dos arquivos que se perderiam devido à falta de energia. Além de corrigir a rede elétrica contra as oscilações de tensão (estabilizar), fornece, na falta de energia, alimentação elétrica ininterrupta evitando a paralisação dos equipamentos e conseqüentemente a perda de arquivos.

No-Break Off-line (Standby)

Os No-Breaks Off-line (Standby) oferecem, a preço baixo, soluções para ambientes que necessitam de proteção mínima de energia.

A energia é fornecida aos equipamentos diretamente pela concessionária (rede). Enquanto a rede elétrica está presente, o No-Break somente re-carrega as baterias. As mudanças ou variações de voltagem e freqüência não são reguladas pelo No-break Off-line (Standby) e passam por ele até seu equipamento. Quando estas se tornam muito bruscas, o módulo inversor do No-Break entra em operação, como se tivesse faltado energia, e converte a energia da bateria (DC) para energia AC a qual alimenta o equipamento a ele ligado. Esta tecnologia fornece esta proteção mínima requerida pelos equipamentos eletrônicos a um preço bastante acessível.

Os No-Breaks Off-line (Standby) são recomendados para micros pessoais, estações de trabalho isoladas, fax, centrais telefônicas, iluminação de emergência, equipamentos domésticos e etc.

TECNOLOGIA OFF-LINE (STAND-BY)
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No-Break Interativo Semi-Senoidal

As características principais desta topologia são o suprimento de energia adicional e ininterrupta, estabilização de tensão e possibilidade de utilização de software inteligente.

Nesta topologia, enquanto a rede elétrica gerada pela concessionária de energia está presente, é ela quem alimenta o módulo estabilizador/filtro de linha o qual por sua vez alimenta aos equipamentos conectados ao no-break, fornecendo-lhes uma rede elétrica condicionada, isenta de ruídos de linha e estável. Neste estado, o inversor permanece desligado, em standby.
Quando ocorre uma falta de energia, automaticamente é efetuada a transferência para o módulo inversor, o qual é acionado e recebendo a energia reservada pelo banco de baterias a transforma em alimentação (ininterrupta) para os equipamentos conectados ao no-break, evitando por sua vez a paralisação destes.

O ponto favorável do no-break interativo (com módulo estabilizador/filtro de linha) em relação ao no-break não interativo (off-line, standby - não estabilizado) é além de estabilizar, filtrar e condicionar a rede, evitar as transferências desnecessárias para o módulo inversor perante uma oscilação de tensão na entrada, visando o aumento da vida útil das baterias.

Os no-breaks não interativos, quando ocorre uma oscilação de tensão, transferem imediatamente para o módulo inversor, como se faltasse energia, visando não deixar passar esta oscilação para o equipamento a ele conectado. Neste momento, as baterias entram em descarga até que ocorra novamente a transferência para a rede, ou seja, a oscilação de tensão deixe de existir. Se isto ocorrer com freqüência, as baterias logo se esgotarão.

Os no-breaks interativos, devido a terem o módulo estabilizador/filtro de linha, não transferem para o módulo inversor quando ocorre uma oscilação de tensão, a não ser que esta seja muito grande, pois eles a estabilizam. Por sua vez, utiliza-se muito menos das baterias para proteger os equipamentos a eles conectados, aumentando sua vida útil e conseqüentemente sua confiabilidade.

Outra versatilidade deste tipo de no-break (interativo), está na possibilidade de utilização de software de gerenciamento e/ou controle, através de uma porta de comunicação RS232 ou contato seco (DB9).

Indicado para alimentar equipamentos de pequeno porte. Devido seu excelente custo benefício, torna-se produto indispensável para micros, terminais, centrais telefônicas, equipamentos de segurança e outros que requeiram ininterrupção em seu funcionamento.

TECNOLOGIA INTERATIVO SEMI-SENOIDAL
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No-Break Interativo Senoidal

Esta topologia possui as mesmas características e versatilidades mencionadas anteriormente para o no-break interativo semi-senoidal, com o acréscimo da forma de onda de saída ser senoidal (igual à fornecida pela concessionária de energia elétrica).

Indicado para alimentar equipamentos de pequeno e médio porte, que requeiram uma alimentação elétrica de qualidade por se tratar de equipamentos de alta responsabilidade, ex.: servidores de redes, estações de trabalho, terminais ponto de venda, etc…

TECNOLOGIA INTERATIVO SENOIDAL
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No-Break On-line de Dupla Conversão

Destinado à utilização em redes elétricas críticas, alimentando a equipamentos sensíveis, esta topologia é a que melhor atende a todos os requisitos de desempenho e confiabilidade, com a versatilidade da utilização de software de gerenciamento e/ou controle, através de interface RS 232.

A característica fundamental deste tipo de equipamento é a geração própria e constante de uma energia pura, isolada da rede gerada pela concessionária de energia, isenta de ruídos elétricos, picos, oscilações de tensão e freqüência.

A topologia on-line dupla conversão caracteriza-se pelo no-break ser composto por módulo retificador AC/DC que fornece alimentação às baterias (re-carregando-as) e ao inversor DC/AC ao mesmo tempo. O módulo inversor opera 100% do tempo, alimentando constantemente à carga (equipamentos conectados ao no-break). Não existe tempo de comutação, pois é sempre o inversor que alimenta a carga.

Outras duas grandes vantagens dos no-breaks on-line dupla conversão estão na aceitação de variações de freqüência de entrada, estabilizando-as na saída, tornando-os plenamente compatíveis com grupos geradores e o uso das baterias somente nas faltas de energia ou mediante grandes oscilações de tensão. Eles suportam estes problemas e os corrigem sem a necessidade constante de utilização das baterias, preservando-a e aumentando sua vida útil.

Este tipo de no-break é recomendado para equipamentos de pequeno, médio e grande porte, redes vitais, equipamentos médico-hospitalares essenciais, sistemas de telecomunicações e qualquer outro que necessite de energia elétrica de alta confiabilidade.

TECNOLOGIA ON-LINE DUPLA CONVERSÃO
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No-Bleak

No-Bleak

Apagão, e o Sistema de Segurança?


O Sistema de segurança funcionará durante o apagão? Por quanto tempo o equipamento funcionará? A comunicação entre o sistema de alarmes e o seu proprietário estará garantida?

Essas dúvidas vêm surgindo nos usuários de sistemas eletrônicos de segurança. (Alarme, Circuito Fechado de TV.) Por se tratar de um equipamento de segurança, o fator interrupção de energia deve ser previsto na fase de projeto do sistema.

Essa garantia de funcionamento está relacionado a dois itens: Nos sistemas de circuito fechado de TV os NOBREAKs. Nos sistemas de alarmes a(s) BATERIA(s).

Uma outra preocupação é com o estado das baterias nos sistemas de alarmes. Temos a dizer que os equipamentos mais sofisticados monitoram o estado das baterias que os alimenta, assim, o próprio equipamento tem condição de “informar” se já é hora destas baterias serem substituídas.

Para isso, deve-se fazer uma verificação periódica de acordo com os procedimentos escritos no manual de operação da central de alarme instalado em sua casa ou comercio, e em caso de dúvida, entrar em contato com o profissional que o instalou para o esclarecimento.

Já, quanto aos sinais de comunicação entre o sistema de alarmes e os seus proprietários, não deve ocorrer problema algum, uma vez que os mesmos utilizam a linha telefônica para fazer o protocolo de comunicação, e as operadoras de telefonia possuem autonomia de funcionamento em casos de apagão.

Podemos dizer então que, observadas as questões acima citadas e tomando os cuidados necessários, os sistemas eletrônicos de alarmes. funcionarão normalmente no caso de ocorrer o “apagão”, garantindo assim a preventiva segurança do lugar e das pessoas.

Já para os Circuitos Fechados de Tv (CFTV) seu principio de funcionamento é diferente de um sistema de alarme assim para que funcione na falta de energia da rede elétrica, necessita de um equipamento chamado Nobleak.

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O que é um nobreak? Um equipamento que dá carga a uma bateria de 12Vdc. Em caso de falta de energia da rede elétrica, essa mesma bateria, quando em perfeito estado de funcionamento, passa a ser utilizada para alimentar os dispositivos eletrônicos ligados ao nobreak. Sendo que a energia da bateria é antes convertida para 110Vac, assim os dispositivos eletrônicos ligados ao nobreak continuarão seu funcionamento normal. No caso especifico, os equipamentos que formam o sistema de segurança (Central de alarme, Circuito fechado de Tv, Fechaduras eletromagnéticas, sistemas de interfones, etc)

Serve também como proteção para equipamentos sensíveis a oscilações da rede elétrica. Os problemas mais comuns que ocorrem na rede elétrica são:

Surtos de tensão: São transientes de alta energia, que muitas vezes atingem a magnitude de kilovolts e aparecem na rede elétrica com muita freqüência, principalmente no verão pela ação de descargas atmosféricas (raios).

Ruídos de linha: São ruídos de alta-freqüência provocados pela conexão de equipamentos como motores, ar-condicionados, fontes chaveadas, etc., à rede elétrica.

Distorção harmônica: Este fenômeno é uma deformação da senóide (formato da onda) e é provocado por cargas pesadas conectadas à rede, do tipo de motores de indução, solenóides, geradores, etc., principalmente aquelas cargas com baixo fator de potência.
Este distúrbio pode provocar uma desenergização momentânea da fonte de alimentação do computador, travando-o.

Sub e sobretensão de rede: Estes eventos ocorrem quando o nível da energia fornecido pela concessionária ultrapassa os limites aceitáveis e suportáveis pelos equipamentos. Se a subtensão atingir valores extrapolados, pode provocar perda de dados nos computadores, distorção na tela de monitores e televisores, etc. Ocorrendo sobretensão, certamente haverá queima de equipamentos.

Pequenas Interrupções (efeito Flicker): Interrupções muito curtas no fornecimento da energia elétrica, com duração da ordem de milésimos de segundos e que quase sempre são imperceptíveis ao usuário. Provocam freqüentemente perda de dados em arquivos de computadores ou travamento de sistemas.

Grandes Interrupções (black-out): Grandes interrupções de energia ou o que popularmente chamamos de "black-out". São geralmente provocadas por algum distúrbio grave nas subestações ou na rede de distribuição. Podem durar minutos ou se prolongar por horas. Este evento é o maior causador de prejuízos em especial quando pessoas ma intencionadas se valem destes períodos de falta de energia para cometerem delitos.

Variação da Freqüência: A freqüência da energia fornecida pelas concessionárias é 60 Hz para todo o território nacional. A não variação desta freqüência, além de um limite não superior a +/- 0,5Hz é um sério compromisso que as mesmas assumem com os consumidores. Ocorrendo uma variação superior a este limite poderá provocar superaquecimento e até queima da carga que estiver conectada à rede.

Em resumo: projetar um sistema de segurança eletrônica e não pensar na própria proteção dos equipamentos que o forma e em seu funcionamento regular na falta de energia da rede, é no mínimo, uma displicência.
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